João Carlos Martins Nasceu em São Paulo, no dia 25 de junho de 1940 e iniciou seus estudos de piano aos oito anos com o professor José Kliass, aos treze iniciou a sua carreira no Brasil e aos dezoito no exterior.
Ocupa um lugar ímpar no cenário musical brasileiro, tendo sido considerado um dos maiores intérpretes de Bach do século XX pela crítica internacional, do qual registrou a obra completa para teclado.
Seus concertos no Carnegie Hall, após a sua estréia aos vinte e um anos em apresentação patrocinada por Eleanor Roosevelt, sempre tiveram lotação esgotada.
Suas gravações estiveram muitas vezes entre as mais vendidas e jornais como New York Times, Washington Post e Los Angeles Times sempre dedicaram reportagens entusiasmadas pela sua personalidade artística.
É o único músico brasileiro que teve a sua vida registrada por cineastas europeus por duas vezes, Die Martin’s Passion, uma coprodução franco-alemã dirigida por Irene Langman, assistido por mais de um milhão e meio de pessoas na Europa e vencedor de vários festivais internacionais, e Revêrie dos cineastas belgas Johan Kenivé e Tim Herman.
Em 2016 a TV Cultura realizou um documentário dirigido por José Roberto Walker denominado “O piano como destino”, que foi exibido em vários países.
Em 2004 iniciou os seus estudos de regência.
Apresentou-se com sucesso em Londres, Paris e Bruxelas como regente convidado, imprimindo em suas interpretações a mesma dinâmica que o fez quando pianista.